Você já ouviu falar em isca de cliques? E sabe o que significa clickbait?
O clickbait é uma tática muito utilizada no meio digital como forma de aumentar o número de acessos a determinados sites. O problema é que se trata de uma estratégia ruim por vários aspectos, desde o ético até o efetivo.
Como mostraremos neste artigo, além de não entregar o que promete ao leitor, no fim das contas o clickbait também não entrega maior volume de acessos.
Ao longo deste texto você saberá o que significa clickbait e por que ele não deve fazer parte da sua estratégia de marketing.
E se você já conhece o significado em português, mas ainda acha que se trata de uma tática válida, continue lendo. Porque a gente garante que este texto não é um clickbait pra você.
Clickbait nada mais é do que uma “estratégia” utilizada na internet para atrair cliques. Em geral, o método consiste em uma foto ou chamada sensacionalista acompanhada por um link, que aguça a curiosidade do leitor e acaba fazendo com que ele clique para acessar o conteúdo.
O termo vem do inglês, e o significado de clickbait, numa tradução livre para o português, é algo como “isca de cliques” ou “caça-cliques”.
A ideia por trás do clickbait está em atrair um visitante apostando em algo que possa surpreendê-lo ou instigar sua curiosidade.
Em um primeiro momento, isso até pode parecer algo absolutamente normal. O problema é que essa estratégia se ancora em sensacionalismo, e o usuário que acaba clicando no link, na prática, se decepciona com o conteúdo.
Isso porque, não raro, os títulos que são usados como isca de cliques remetem a conteúdo de baixa qualidade ou mesmo que não condiz com o que prometia.
Ainda assim, a estratégia é muito utilizada porque gera aumento de tráfego – e isso acaba sendo usado com o objetivo de aumentar a receita com publicidade.
Apesar de a expressão clickbait ter ganhado popularidade na internet, sobretudo nas redes sociais, o termo surgiu muito tempo antes. Remete ainda ao século XIX e ao jornalismo impresso norte-americano.
Tudo começou quando dois jornais de Nova York entraram em uma disputa ferrenha para publicarem “As aventuras de Yellow Kid”, uma história em quadrinhos. Essa, aliás, foi a primeira vez que as tirinhas foram parar em páginas de jornais.
Como forma de atrair mais leitores e tentar ganhar a simpatia deles, as duas publicações passaram a veicular cada vez mais notícias sensacionalistas – e, muitas vezes, não condizentes com a realidade.
Dito de outra forma, os jornais ofereciam títulos chamativos aos leitores, mas entregavam um conteúdo que tinha muito pouco a ver com aquilo que haviam prometido.
Foi essa associação de mau jornalismo com o personagem Yellow Kid que fez surgir a expressão “jornalismo amarelo”, que nos Estados Unidos até hoje se refere às publicações sem compromisso com a verdade.
No Brasil, o termo foi adaptado no fim dos anos 1950 para jornalismo marrom ou imprensa marrom, uma cor mais forte e menos “viva”.
Independente de ser amarelo, marrom ou qualquer coisa, a estratégia (ruim) de fisgar leitores à base de sensacionalismo ganhou especial atenção na internet. E, no mundo virtual, ganhou a adaptação para clickbait, ou isca de cliques.
Agora que você já sabe o que é clickbait e como ele surgiu, vamos dar alguns exemplos de isca utilizada nos títulos para tentar fisgar os usuários. É bem provável que você já tenha caído em algumas delas.
Essa é uma tática que costuma atrair cliques, em especial, nas redes sociais. A ideia aqui é fazer um título ou chamada que impacte de alguma forma o leitor instantâneo – aquele que está rolando o feed e se depara com uma informação que se refere a um assunto que é de seu interesse.
O lado ruim é que essa prática é adotada até mesmo por alguns dos grandes veículos de comunicação.
Em esportes, por exemplo, não é incomum você se deparar com chamadas no Twitter ou em outra rede social do tipo “atacante brasileiro assina com gigante europeu”.
Observe que há duas iscas aí. Uma fala sobre um jogador brasileiro, e a outra aguça a curiosidade sobre qual é o grande clube da Europa que está atrás de um atleta do Brasil.
Por mais que haverá, de fato, uma notícia aí – afinal, não será mentira que algum clube da Europa assinou com algum jogador brasileiro -, é bem provável que se tratará de alguma notícia batida ou envolvendo uma transação de pouco impacto.
Fosse diferente, e tanto o nome do jogador quanto o do clube estariam no título, uma vez que eles, por si só, já geram engajamento.
Se você quer um bom exemplo de o que significa clickbait, os títulos que sugerem que você não irá acreditar em alguma coisa são perfeitos. Nossa dica é: via de regra, não acredite mesmo.
Este é um modelo de caça-clique clássico. O título em geral vem acompanhado de alguma imagem genérica, e costuma se referir a celebridades, receitas milagrosas ou acontecimentos que prometem ser únicos.
Há a variante “veja o que aconteceu com Fulano após encerrar a carreira”, ou coisas do tipo.
O público-alvo desse tipo de clickbait são pessoas que gostam de entretenimento, são fãs de filmes ou séries, de esportes ou outros.
A questão é que, ao acessar o conteúdo, o que costuma vir de retorno é decepção. Em vez de se deparar com alguma informação realmente bombástica, o que se encontra é algo comum do cotidiano.
Este possui inúmeros exemplos, até mesmo em comerciais de TV.
Imagine que você esteja assistindo ao seu programa favorito e, no intervalo, aparece aquele comercial sobre um colchão em promoção, ou aquele equipamento para definir os músculos em casa, ou ainda aqueles complexos de vitaminas que prometem melhorar sua qualidade de vida.
Ao final do anúncio, o locutor destaca que haverá preço especial somente para os primeiros dez pedidos, ou que “é só hoje”.
Só que, no dia seguinte, o mesmo comercial é veiculado. E no outro também. E assim por diante.
Na internet, esse clickbait é muito visto nos anúncios pagos, em especial naqueles que rendem algum tipo de retorno financeiro a quem o veiculou. Afinal, basta um clique para ele conseguir o que buscava.
Este é outro tipo de clickbait que costuma chamar a atenção do usuário menos avisado. Entre os exemplos estão imagens que sugerem emagrecimento, com celebridades em poses sugestivas, ou então alguma foto com cena apelativa.
Quem faz uso dessa estratégia sabe que a curiosidade pelo clique existe até mesmo em quem, no dia a dia, não se importa com o tema. Mas a imagem chama a atenção.
Mais uma vez, em geral, o único retorno prático que isso oferece é aumento no tráfego para aquele site.
Apesar de, num primeiro momento, parecer atrativo utilizar clickbait ou conteúdos “alternativos” para aumentar o número de acessos, seu uso costuma ter efeito contrário.
Na verdade, no médio e longo prazos a estratégia é nociva e tem potencial para afugentar ainda mais os clientes ou usuários. E a gente apresenta duas razões a seguir.
Conteúdos que não entregam o que prometem perdem logo sua relevância – e isso vale tanto para o momento exato em que você o acessa, quanto para cliques futuros.
Imagine, por exemplo, que você acessou um link que prometia uma oportunidade de “ganhar muito dinheiro em poucos dias”. É tentador, a gente sabe. Mas nós também sabemos que, se fosse simples ganhar muito dinheiro em poucos dias, a ideia estaria disseminada, não é mesmo?
Pois logo depois do clique você percebe que o artigo se trata de um engodo. Na melhor das hipóteses, as promessas que se vendiam são baseadas em dicas simples para controle financeiro; na pior delas, trata-se de algo ilegal, como convite para participar de pirâmides financeiras ou algum outro golpe.
O mesmo vale para sites de comércio eletrônico que prometem preços baixos somente para as próximas horas, ou para portais de notícias que insistem em chamar a atenção do leitor com títulos que não correspondem ao que diz o texto. Afinal, você aceitará ser enganado com isso uma, talvez duas vezes.
Mas na terceira certamente pensará muito antes de acessar o material.
Este ponto tem relação com o anterior, e a gente já vai explicar o porquê.
Se por um lado os clickbaits podem se mostrar efetivos num primeiro momento, aumentando rapidamente os acessos naquele dia, por outro eles não conseguem sustentar esse tráfego por muito tempo.
O resultado é que o relatório de acessos que a equipe de marketing terá à disposição mostrará picos em determinados dias, e baixo volume em muitos outros. Pior, se a análise se basear no histórico mensal – o que, aliás, costuma ser feito – aquele pico de acessos será diluído, e a média ficará muito baixa.
Para completar, como dissemos há pouco, a repetição da estratégia de clickbaits fará com que seu site perca credibilidade. E, com o passar do tempo, isso se reflete em perda de relevância, tanto para os usuários quanto para os próprios mecanismos de busca.
Como mostramos até aqui, o objetivo básico do clickbait é aumentar o número de acessos a um site – mas com uma estratégia no mínimo duvidosa do ponto de vista ético.
Empresas que desejam aumentar a atratividade se seus conteúdos e, dessa forma, aumentar o número de acessos, podem resolver esses problemas de maneira muito mais inteligente: fazendo uso de estratégias de inbound marketing, conhecido como “marketing de atração”.
Isso porque, associando estratégias de SEO com relevância de conteúdos, é possível conquistar a confiança do usuário ao natural – e isso leva a um aumento do número de pessoas interessadas naquilo que você tem a oferecer de maneira orgânica.
Veja, em seguida, três razões para isso.
Lembra o exemplo do clickbait que demos há pouco, com o título “veja como ganhar muito dinheiro em poucos dias”? Como dissemos, é bem improvável que alguém conseguirá entregar de fato essa fórmula mágica.
Por outro lado, é plenamente possível você encontrar alternativas mais honestas. Por exemplo, esclarecer dúvidas sobre “como fazer para economizar dinheiro”, “quais são as melhores opções de investimento”, “como fazer o dinheiro render mais” e assim por diante.
Perceba que todas elas são perguntas do cotidiano e que permitem respostas efetivas.
Usando de forma correta o marketing de atração, criando artigos densos e com as palavras-chave corretas, você leva o usuário a respostas concretas às suas perguntas. Assim, a experiência que ele terá será satisfatória, e a chance de voltar no futuro são muito grandes.
Sites com volume de acessos constante, com artigos bem escritos e que não apelam para o clickbait tendem a se tornar “autoridade” no meio digital.
Pense, por exemplo, nos portais de notícias. Você provavelmente não escolhe o seu preferido pelo tamanho, mas sim pela qualidade da informação.
Além disso, essa credibilidade é referendada pelos próprios mecanismos de busca. O ranqueamento é feito a partir de uma série de variáveis, que considera palavras-chave, links efetivos que se entrega, indicação de outros sites, total de visitantes e outros.
Se ainda assim você não se convenceu a deixar de lado o uso do clickbait e optar pelo uso efetivo do inbound marketing, aqui temos a razão definitiva.
O aumento do número de acessos é perene quanto se lança estratégias de marketing visando o longo prazo.
Fazer um artigo bem escrito, de fácil leitura, com título condizente com o conteúdo e, sobretudo, com informações relevantes, fará com que seu material ganhe destaque permanente – e isso se refletirá na média de acesso mensal de seu site, e não apenas de determinados dias.
Bem, agora que você já entendeu o que significa clickbait, esperamos que tenha ficado mais claro que se trata de uma estratégia não recomendada para quem busca credibilidade e resultados constantes em seu segmento.
Aqui na Pandartt, somos especialistas em produção de conteúdo orientada a SEO – mas conteúdo de qualidade, que realmente entrega o que promete, como esperamos que tenha acontecido com esse artigo.
Se você precisa de ajuda para produzir conteúdos, entre em contato hoje mesmo.
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